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sábado, 11 de setembro de 2010

VENCENDO O VAZIO DE DEUS


VENCENDO O VAZIO DE 

DEUS



O Salmo 42 evoca à mente o trecho inicial de uma poesia de Castro Alves chamada "Navio Negreiro", onde o poeta, na voz do "eu" lírico, diante daquela realidade calamitosa e desdita vivida pelos negros nos porões, lança um clamor a Deus: "Deus, ó Deus, onde estás que não respondes, em que nuvem, em que estrela tu te escondes, embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, que desde então corre o infinito... onde estas, Senhor Deus?"

O salmo 42 é a história de um homem que se vê diante deste fato. Que fato? O fato de que ele estava enfrentando situações, diante das quais, parecia que Deus se tornara um Deus inoperante, omisso, um Deus distante, alienado, abscôndito. Ele estava diante do fato de que, não só para os outros, mas para ele também, aparentemente, Deus havia se tornado um Deus blindado num canto do universo, um Deus embuçado, um Deus congelado, paralítico nas suas boas ações.
 

O salmista estava vivendo essa crise, esse choque de que a vida parecia lhe denunciar que Deus era um Deus que não intervém e que permite que a vida se encha de tragédias, de ironias, de contradições. Enfim, um Deus que não intervém. Mas será que Deus é mesmo este Deus? O Deus de Castro Alves, ou um deus limitadamente esotérico, e como tal, alienado a nossa história - como O jugam alguns?
A Palavra de Deus nos diz que esse "deus" não é o nosso Deus. Esse não é o Deus da Bíblia. O nosso Deus é o Deus que põe a mão em nossa história, é um Deus que se imiscui, que solidariza-se com a vida humana, que abre os olhos aos cegos, cura os aleijados e que dá significado a vida humana – esse é o nosso Deus. 
Amém










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